Tai-Qi Gong Integral



O Tai-Qi(Chi) Gong Integral baseia-se nos princípios do Tao e é a sua expressão em movimento interno e externo. A sua prática diária faz-nos sentir rejuvenescidos ao eliminar a rigidez e a tensão física e emocional. Com esta libertação aprendemos a mover-nos de maneira solta e cada vez mais naturalmente com o nosso corpo integrado tanto a nível da sua estrutura como energeticamente. Isso leva-nos a um encontro cada vez mais profundo e sábio da nossa verdadeira natureza e da nossa relação com o universo. 
O trabalho interno desta prática é o que faz verdadeiramente a diferença das formas externas da maioria das artes marciais. Pretende-se com cada postura aprender a sentir e a utilizar a energia, o "Qi" (Chi).

Aulas

Fátima no Espaço Integral
segundas e sextas - 19h às 20h


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A medicina tradicional chinesa afirma que o poder de curar-nos depende muito de nós. (e de adoecer-nos também!)

Isto acontece sobretudo pela ligação entre o nosso corpo e o nosso espírito. Parece que ainda não somos suficientemente crentes e conscientes do nosso poder de auto-cura, pois este poder só pode ser resgatado através de uma auto-escuta e diálogo ativo. Acreditamos ainda que o poder de cura está sempre lá fora, nas mãos de algum especialista que saberá sempre mais de nós do que nós próprios. A ciência médica vem confirmando às uns anos a influência da nossa mente e do nosso espírito sobre o desequilíbrio do nosso corpo, e chamaram-lhe doenças psicossomáticas.

Agora entrámos na era da saúde e da cura psicossomática. Muitos de nós ainda acreditam que não têm outra alternativa, senão ir ao médico e tomar medicamentos. Certamente, pode ser necessário ir ao médico quando sofremos duma doença, no entanto, podemos responsabilizar-nos mais no processo de cura para preservar a nossa saúde, e também potencializar os efeitos dos medicamentos.

No ocidente, a unidade corpo espírito evolui a um ritmo lento, e a neurociência confirma aquilo que a medicina oriental pratica há milhares de anos.
Há dentro de nós mecanismos internos de regulação que representam o nosso médico interior e que se esforçam por nos manter de boa saúde. Parece que o processo ativo de cura, começa primeiro por não impedir a ação natural dos mecanismos do corpo, e escutar as mensagens que este nos diz através da dor, falta de apetite, problemas de sono etc. 
É assim que o corpo nos comunica que alguma coisa não está bem, ou que começa a não ir muito bem. Normalmente não prestamos muita atenção. Ora bem, se o bem-estar é talvez para mais tarde, é preciso ocupar-se imediatamente do melhor-estar. Uma dor cura-se mais facilmente quando está a começar e um desequilíbrio ligeiro é mais fácil de curar que uma doença já estabelecida. Um dos meios mais eficazes, e sempre à nossa disposição, neste processo de cura/saúde, é o relaxamento. É uma ferramenta que nos convida a centrar-nos na nossa vivência corporal e a tomar consciência das nossas tensões físicas e emocionais. Através do nosso pensamento e da imaginação podemos relaxar os músculos (cura psicossomática), acalmar o nosso espírito e desenvolver mentalmente imagens ou situações específicas que podem estimular o nosso sistema imunitário, aliviar uma dor e até convidar um órgão a funcionar melhor.

As técnicas de relaxamento, visualização e de respiração (yoga, tai-qi gong integral, aikido, pnl, hipnose etc.), são ferramentas extraordinárias, tanto para prevenir, como potenciar os efeitos de cura e equilíbrio do ser humano. Todas estas técnicas são psicofisiológicas, elas actuam tanto na parte mental como no corpo, e todas induzem um efeito de relaxamento. O relaxamento faz bem ao corpo, suaviza e aquieta as ondas cerebrais, substituindo as ondas de alta frequência pelas ondas de repouso. Ao reequilibrar o sistema nervoso vegetativo há uma dilatação dos vasos sanguíneos, que permite uma melhor irrigação e uma melhor oxigenação dos tecidos, o cérebro incluído. Ela favorece a secreção de endorfinas, e a nível dos músculos diminui o ácido lático responsável das tensões musculares. 

Favorece o equilíbrio do sistema imunitário e reduz o nível do mau colesterol. Algumas técnicas são ensinadas já há vários séculos por mestres taoistas na China e fazem parte do que eles chamaram "exercícios de saúde e da longevidade" (Qi Gong). 
Foram transmitidas por via oral de mestre a discípulo, e consideradas como grandes segredos. Uma destas técnicas é conhecida como, " o sorriso interior". Ela associa à representação mental dos nossos principais órgãos a ideia de que o sorriso vigilante sobre eles, é uma fonte de energia que alimenta o seu bom funcionamento e que preserva a nossa saúde. É verdade que por alguns abusos, solicitamos um excesso de trabalho de algum órgão, coração, fígado, rins, estômago, por exemplo, sem ocupar-nos do equilíbrio do conjunto. Imaginar estes órgãos, pensar nas suas funções e no seu bom funcionamento, dialogar com eles, é uma maneira de se sentir melhor e mais conscientes do tesouro que é o nosso corpo. 


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